A camiseta nossa de todos os dias surgiu em 1880, quando marinheiros americanos sentiram a necessidade de um uniforme mais flexível, que permitisse a eles a realização de tarefas mais complicadas. Na Segunda Guerra Mundial, a t-shirt já era uniforme obrigatório entre militares e marinheiros, tornando-se também um símbolo de virilidade e força. À medida que a Guerra avançou pelo mundo, os soldados americanos perceberam que a camiseta branca, tão útil para os marinheiros, fazia deles um alvo fácil nas batalhas. A solução? Tingi-las com café moído, que resultava na cor camuflada que conhecemos hoje. Foram também os soldados os super lançadores de moda da época, mais ainda quando começaram a silcar suas t-shirts com o número de seus batalhões. Em 1950 a t-shirt cai nos braços, ou melhor, no corpo de Marlon Brando no filme Um Bonde Chamado Desejo e começa a sua peregrinação fashion. De Brando para James Dean em Juventude Transviada foi um pulo. Ponto para a t-shirt! O primeiro artista a usar a camiseta como propaganda foi Elvis Presley, em 1956. Não se sabe ao certo, mas dizem por aí que t-shirts de Heartbreak Hotel foram distribuídas aos fãs por Colonel Tom Parker, empresário do ídolo. Logo os Beatles e a banda The Monkees seguiriam o caminho das band t-shirts. As camisetas que compramos como souvenir nos shows de hoje também surgiram por acaso. Em 1973, no festival The Summer Jam at Watkins Glens, em Nova Iorque, o marketeiro musical Bill Graham se juntou a designer Ira Sokoloff, que desenhou camisetas específicas para o concerto, com a participação de bandas como Grateful Dead e Allman Brothers. Mais tarde veríamos camisetas desse tipo nos shows dos Rolling Stones, Sex Pistols, Nirvana e até Madonna e Michael Jackson. Quem nunca teve uma que atire a primeira pedra. E hoje, será que estrelas como Paris Hilton e Britney Spears realmente curtem o som dos Ramones? Provavelmente não. Mas o que acontece quando o merchandising de uma banda ultrapassa o mais importante, que são as suas músicas? Seria o amor pelo vintage a razão dessa tendência? Se as roupas que escolhemos nos representam, o que Paris e Britney estariam querendo dizer?
4 comentários:
I "love" NY é um exemplo de certas estrelas- ou até pessoas comuns- que certamente não são nacionalistas ou gostam de NY. Mas a moda colocou o símbolo do coração vermelho no meio de duas palavras ser uma coisa "fashion", hahaha.
Amei o post. E Paris e Britney estão querendo dizer que não tem nada a dizer mesmo! Hahaha.
Beijos!
nossa, eu sou totalmente viciada em camisetas! compro uma todo mes ehauehuae
bjs
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